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Quem é o Síndico do Flamengo?

6 dias atrás
Guilherme Galvão Villani
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Guilherme Galvão Villani Guilherme Galvão Villani
7 Comentários
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Caso o incêndio que vitimou os jovens atletas rubro negros acontecesse em um prédio, o síndico é quem teria que dar algumas boas explicações.

Por Guilherme G. Villani

Tive a aterrorizante e enriquecedora experiência de ser síndico por 2 anos de um prédio residencial de 20 andares em São Paulo.

Aterrorizante pois o síndico é o responsável legal pela manutenção e segurança. No caso de um incêndio por exemplo pode responder civil e criminalmente. Enriquecedora pois tive a oportunidade de praticar muitos conceitos de administração e gerenciamento de riscos durante a gestão.

Condôminos mal-educados e funcionários ruins é fichinha perto do peso da responsabilidade de garantir a segurança do prédio e seus moradores.

Logo na largada eu tive que renovar o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB. Sem esse documento qualquer coisa que acontecesse eu seria responsabilizado. E o seguro do prédio não seria pago.

Meu senso de proporção do tamanho da responsabilidade vinha do fato de eu ter conhecido o administrador responsável pelo supermercado Ycuá Bolaños no Paraguai. O supermercado pegou fogo em 2004 matando mais de 400 pessoas.

Meu conhecido, o Tito (Humberto Casaccia), foi preso por 2 anos. O responsável pela segurança por 5 anos (houve relatos que as portas de emergência haviam sido trancadas) e os donos do supermercado sentenciados a 12 anos de prisão.

No caso da tragédia dos jogadores, ao ler as notícias e juntar os fatos e depoimentos, tive a sensação que o “síndico” do CT do Flamengo é um baita de um incompetente e irresponsável.

Quem passa pela a experiência de obter um AVCB aprende muito sobre prevenção de incêndios. São tantos equipamentos que precisam ser verificados e Atestados de Responsabilidade Técnica – ARTs que precisam ser emitidos que é inconcebível imaginar que aquele local era minimamente seguro para o descanso das “jóias” do clube.

Aos fatos:

Planta de Risco de Incêndio

Aparentemente inadequada devido à uma única saída estreita e ausência de Porta Corta-Fogo para Saída de Emergência. Quem foi o engenheiro responsável? Havia laudo técnico aprovado da planta?

Atestado de Controle de material de Acabamento e Revestimento  – CMAR

O material deve ser escolhido ainda na fase de projeto e construção da edificação. Vários incêndios se propagam muito rapidamente devido ao uso incorreto de materiais, especialmente na composição dos forros pois o calor do incêndio se acumula na parte de cima.

De acordo com reportagem da Globo aparentemente os contêineres usavam a mesma espuma tóxica do revestimento acústico da boate Kiss.

Quem foi o engenheiro responsável? Havia laudos técnicos e atestado de CMAR?

 

Atestado de Conformidade Elétrica e Atestado do Sistema de Iluminação de Emergência

Ao que tudo indica o incêndio começou nos equipamentos e se propagou na instalação elétrica. Quem foram os responsáveis técnicos da instalação? Havia atestado de conformidade elétrica?

Pelo relato de um dos garotos, que disse que estava muito escuro no momento do incêndio, não havia sistema de iluminação de emergência, que possuem bateria própria em caso de interrupção da energia. É possível ver um garoto saindo correndo com uma lanterna na mão.

 

Sistema de Hidrantes, Sprinklers, Alarme de Incêndio e Detecção de Fumaça

Aparentemente inexistentes. Um dos funcionários do clube tenta usar um extintor,  dada a magnitude do incêndio seria necessário uso de sistema de hidrantes. O local era de fato isento do uso destes equipamentos?

 

Gostaria de pedir a todos os leitores que se preocupassem com as condições de segurança em suas casas, prédios e locais de trabalho.

E lembrá-los que esta é uma preocupação coletiva pois nem sempre o síndico/responsável legal é alguém preparado para lidar com a complexidade de detalhes de um bom plano de prevenção e combate de incêndios.

Em um prédio por exemplo, há necessidade de tudo estar em perfeito estado de uso: Mangueiras de Incêndio, Compressores de água dos hidrantes, Pressurizador de Ar das Escadas, Extintores de Gás Carbônico (para equipamentos elétricos) e Água, Sistemas de Alarme e Iluminação de Emergência, Sprinklers, Treinamento de Brigada entre outros.

Minhas orações aos meninos e sentimentos a todos os familiares e amigos das vítimas.

E que a Justiça faça as perguntas necessárias para os responsáveis legais das instalações do alojamento. Como disse o ídolo do clube Zico: ” A gente espera que tudo seja apurado porque vidas se foram e isso não tem volta”. 

 

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Guilherme Galvão Villani

7 Comentários

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  • R. Marcel disse:
    10 de fevereiro de 2019 às 23:53

    Se isso ocorre em um clube tido como “grande”, “top de linha”, “o mais querido”, temo imaginar a realidade de outros clubes não tão “grandiosos*…

    P.S.: Como tem gente que supõe que saber inglês basta para ampliar “a consciência horizontal”, suponho que no “mais querido”, não haja ao menos um único bilíngue…

  • MARIO FERNANDO PEREIRA disse:
    11 de fevereiro de 2019 às 09:00

    Sem clubismo, o pessoal em geral ta fazendo maior vista grossa pra responsabilidade do clube nisso tudo, a Globo então nem se fala, deveriam crucificá-los assim como fazem com a Vale, afinal de contas por negligencia da adm aconteceram mortes, mas acho q pega mal criticar o Flamengo neh?

  • Luis Carlos Assunção disse:
    11 de fevereiro de 2019 às 12:25

    Matéria muito boa e totalmente lúcida …. Sou responsável por um empreendimento onde grande maioria dos condôminos são laboratório a farmacêuticos e uma das nossas principais preocupações é quanto à segurança de combate a incêndios … Temos bombeiro civil no local, brigada de incêndio, reuniões mensal com a equipe de brigada e verificação de todos os componentes de combate a incêndio, feita mensalmente …. Foi um crime esse fato e como disse o nosso amigo síndico, o responsável pela edificação tem que ser responsabilizado pelo ocorrido …. Triste para quem perdeu os seus entes queridos, onde peço a Deus que conforte o coração de todos os famíliares …
    PS: Luís Assunção

  • Paulo Rogério disse:
    11 de fevereiro de 2019 às 14:58

    Sou consultor em São Paulo para obtenção e/ou renovação de AVCB para todos os tipos de edificações (comercial, industrial e residencial) com mais de 20 anos no ramo e digo com toda a experiência, todas essas “falhas” dessa tragédia apontadas perfeitamente na matéria pelo autor são mais comum do que imaginam. Pra se ter uma idéia, matéria publicada semana passada no G1 apontou que apenas “8%” de todas as escolas estaduais de SP têm AVCB, ou seja, de cada 100 apenas 08 atende os requisitos mínimos exigidos pelos Bombeiros para prevenção e combate á incêndio, fora as demais edificações. Como bem disse o autor em sua experiência como síndico para regularizar sua edificação, o processo não é simples e têm muitas exigências para conseguir, mas geralmente o custo é maior quando a edificação fica muitos anos sem renovar, porque entram novas exigências e acaba custando um valor considerável para atualizar, mas se manter as renovações em dia (que varia de 01 á 05 anos de validade dependendo do tipo de edificação) o custo não fica alto principalmente se diluir o investimento pelo prazo de validade. Qualquer pessoa que acompanhe as noticias sobre incêndios ou outros acidentes relacionados pode perceber que um dos primeiros documentos solicitados pelas autoridades é o AVCB e caso não tenha, o seguro pode não pagar as indenizações e os responsáveis vão responder civil e criminalmente pelo ocorrido como lembrado pelo autor. É muito importante dar atenção para essa exigência para evitar uma possível tragédia já que o objetivo principal do AVCB é a prevenção e se acontecer ter as condições básicas de combate e salvamento, e também contar com uma assessoria que oriente da melhor maneira como se adequar as exigências. Só mais uma observação, este ano entra em vigor o novo decreto estadual do Corpo de Bombeiros com novas exigências para as edificações.

  • Mário disse:
    12 de fevereiro de 2019 às 10:29

    Esse é o melhor artigo sobre o assunto. Excelente!

  • Humberto Shirotori disse:
    12 de fevereiro de 2019 às 19:58

    Guilherme,
    o momento é de consternação, mas eu preciso comemorar sua matéria.
    Com linguagem simples você conseguiu explicar como devem ser os sistemas de proteção contra incêndios e a importância de estarem operacionais.
    Mas principalmente, a enorme responsabilidade.
    Matéria muitíssimo melhor do que aquelas que vi na grande mídia sobre incêndios que vivenciei na minha carreira em mais de 30 anos.
    Parabéns e obrigado.
    Humberto Shirotori
    Coronel da Reserva do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo

  • Guilherme Galvão Villani Guilherme Galvão Villani disse:
    13 de fevereiro de 2019 às 00:12

    Obrigado Humberto. Fiquei extremamente honrado e lisonjeado por sua mensagem, pois vem de alguém que sempre esteve na linha de frente e conhece bem os desafios da prevenção e atuação quando os “acidentes” acontecem. Suas palavras reforçam minha convicção, enquanto colunista deste site, que devemos ter responsabilidade absoluta sobre os assuntos que abordamos. Agradeço de coração sua mensagem. Espero continuar tratando os assuntos dos quais escrevo com a diligência necessária. Obrigado pelas palavras. Saudações!

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